Letra - Bruno Buia Música - Bruno Buia (ISRC: BR-7NJ-12-00001) Boom boom bidi Bye boom bidi É som de peso Boom boom bidi Bye boom bidi Pavio aceso (Refrão) Ba-boom! É bomba que abala A estrutura de cimento Violência e paz Alívio do tormento Baque do rebento Sonho de um novo tempo Tempo Fya bun Moving to Zion Strong like a lion, woman Raggamuffin, my gun Betta mus come Vai cair a Babylon Power of creation Jah revelation Queremos o direito De falar Mas de qualquer maneira Porque a nossa língua Não se dobra Com qualquer bobeira (Refrão) Yes, time to spliff Time to believe Word, sound, powah And love to give Love to live Foi uma visão que tive Vibração massive Saia, malandro não caia É tudo combinado Pra que o povo se distraia A trick, tocaia Prepare seu rabo de arraia Poder de fogo, mo fya Riddim! Destruição na mesma intenção De quem anseia criar Poder da canção Pavio que queima Queremos o direito De falar Mas de qualquer maneira Porque a nossa língua Não se dobra Com qualquer bobeira (Refrão) Incendeia Incendeia Incendeia iá...

Letra: Bruno Buia Música: Bruno Buia (ISRC: BR-7NJ-12-00002) Ê, dias de luta De tristeza, camará A chama vai acender E o sangue se derramar Deixa marca no chão Quero ver quem vai tirar Ogum jura bandeira No campo do Humaitá Ele foi intimado Capoeira vai lutar Mas se a condição presente Não mudou É porque a nossa história Não se acabou Ê vai lá vencer Essa batalha Vai lá vencer a batalha Que lhe subordinou Ê vai lá vencer Essa batalha Vai ver o fio da navalha E o sangue derramou (refrão) Ê, dia de luta sempre Eu não to falando de perdão Me entende? Fui elogiado pelo seu tenente Mas tem uma dívida Que ainda me prende Ê canalha! Fala de paz Mas do trono ele não sai Deste antes da batalha Na Guerra do Paraguai Mas se a condição presente Não mudou É porque a nossa história Não se acabou

Letra: Bruno Buia Música: Bruno Buia (ISRC: BR-7NJ-12-00003) Maneira de pensar Não pede licença Come lentamente Sua identidade, crença Debaixo do pano É que se esconde A desavença Quem conta a história Nunca liga para a ofensa Rude boy style Sempre fala o que pensa Babilônia cai Quando a gente se orienta Boom bidi bye A corrente se arrebenta Ô, ô... E o tempo vai dizer pra gente O que vai ser Se haverá de transformar A história muitas vezes mente Tudo depende Da intenção de quem conta (Refrão) Me disseram que o povo Dessa terra teria Sua dignidade Independente da etnia Pra cair no conto Que a TV mais queria Castelo de areia Desfaz dia-a-dia Chega mais perto, vem ver Caldeirão sem fundo ferver As dores do mundo Nunca chegam pra você Porque A fortaleza é uma venda A democracia é uma lenda É corda que se arrebenta E o tempo vai dizer pra gente O que vai ser Se haverá de transformar A história muitas vezes mente Tudo depende Da intenção de quem conta (refrão) Woyow yow yow, yowoyow Woyow yow yow, yowoyow E o tempo vai dizer pra gente O que vai ser Se haverá de transformar A história muitas vezes mente Tudo depende Da intenção de quem conta

Letra: Bruno Buia Música: Bruno Buia (ISRC: BR-7NJ-12-00004) Noite de reggae pede Meu bem, mais calor Sente o balanço sensi Now undah me, uô (Refrão) Reggae do bom Tem malemolência na fala Sensual, som Comanda a festa na sala Sem ostentação, blin blin! Noite de gala Só quero um bom lugar pra curtir Então cola Ah... quando cê passa Vou dizer o que eu acho Ai que vontade de (hum!) Onde é que eu me encaixo? Opa! Desculpa aí Vou dar mais espaço E desembaraço Da vergonha eu me desfaço Sabe muito bem o que se passa Vem bolar idéia comigo na praça Só pode ser isso meu bem Se tem fogo tem fumaça (Refrão) Queima, o amor é fogo que espalha, te queima às vezes chega de boa às vezes roubando a cena Mas pára comigo e pensa Se isso vira doença Eu to a pampa ó man Eu quero o que me alimenta Mano, quando o bicho pega O jeito que essa nega me leva Eu vou cantando a noite inteira No ouvidinho dela Fico bem assim Com você perto de mim Meu colírio, plin! Mas se for sozinho, caminho Do mesmo jeito, oh, ia iá Sem ressentimento Sem mágoa Madeira de lei Doze tábuas Verso como La Fontaine Em suas fábulas Se o contrato não vai bem Cancelo as cláusulas E sigo a caminhada (Refrão) Coo ya!

Letra: Bruno Buia Música: Bruno Buia ( ISRC: BR-7NJ-12-00005 Toque de bamba ê Bamba Na casa do caboco Tambor que manda Toque de bamba ê Bamba, boom! Sacode a poeira Levanta (Refrão) Acendeu Como uma lâmpada Energia Toque de bamba dá A dor dentro do peito Mas é desse jeito que anda Ô ia iá Sabe Preconceito ainda opera Sabe Faz agora e não espera Não sei Se a história mudará na vera Mas hei de caminhar (Refrão) Circulando a mil Bomba na veia Ninguém passa frio Quando a casa ta cheia Deixa vadiar Quem não quer Que nóis vadeia Ô, ninguém esquece da cadeia Ê, aluandê, aluandá Toque de bamba Ilê axé, agô mojubá Bença pai, bença mãe Okê, Caboco! (Refrão)

Letra - Bruno Buia e Raoni Gruber Música - Bruno Buia e Raoni Gruber (ISRC: BR-7NJ-11-00001) Meu irmão Realidade aqui é dura Miséria, sofrimento Passa na quebrada escura Madness De frente com a maldade, man Ter jogo de cintura Saber andar na rua Relaxa, quem procura acha No caminho do bem Nada disso me ameaça Sai! Zica de perto de mim Desembaça Na vida tudo vai, vem Depende do que eu faça Rapazeada aqui Não quer saber de confusão Cause we don’t need No more trouble man, no Mas que a tranqüilidade Não seja submissão Paz entre nós Mas diante do algoz, não Eu quero saber Como é que é você Se olha no olho que vê Se é maioral, se é na moral Se eu vou perceber o sinal A volta do mundo revela pra gente Tem coisas que não se compra Não se vende, o papo é quente A amizade segue em frente No ABC a amizade prevalece No ABC a amizade prevalece No ABC a vida acontece Terra que me deu que me dá que me fortalece (Refrão) Prevalece sobre a violência Bang! Bang! Podia ficar naquele veneno, mas nem Amizade vai alémVale mais que 1000 vinténsVale mais que 1000 vinténsVale mais e vai além, simÉ na sinceridade, man, ê!É laço forte, dá o nó e esconde a ponta Pra ninguém desatar Não ter problema Que é para não se deixar levar Pelo sistema Os muros da cidade querem nos separar Nos tirar de cena Rapazeada aqui Cola com mó satisfação No Grande ABC, Brasil Terra que me viu crescer Que a positividade Esteja sempre com os irmãos Gente boa, abençoada Pela garoa de SP Respeito, atitude, presença Elimina qualquer desavença Estar lado a lado com meus aliados É minha recompensa Aqui é Ba-boom que chegou No meu nome, eu vou que vou Tamo junto, na batalha, man Demorou, oiô! (Refrão) Parei para escrever nesse fim de tarde Quando me lembrei dos parceiros Eu tenho fé nas amizades Na, na, na, na, na, na Fica dentro do peito A moradia de verdade Na, na, na, na, na, na E para onde quer que eu vá Levo comigo, é Nas ruas da cidade A gente cresce Aprende a pisar bem devagar Onde não conhece Afasta da minha mente a prisão, Jah Quero atravessar As fronteiras da Babylon (Refrão)

Letra: Bruno Buia, Marcio Mendes, Raoni Gruber Música: Bruno Buia (ISRC: BR-7NJ-12-00006) Vou lhe dizer... aê! Sabe? Você deve saber Você ficou sabendo o que rolou na RC? Sabe? Você deve saber Neguinho tava junto E viu tudo acontecer (Refrão) Você ficou sabendo o que rolou na RC? Daria uma notícia Uma manchete na TV Ninguém sabe como começou Nem porque “Sou Body Builder, vou acabar com você!” “Ma que mané Builder Body, jão! Não pisa no meu calo não Olha o respeito!” E começou a confusão Daquele jeito Sentimento de orgulho ferido no peito (refrão 2x) Cinco da tarde já batia o tac-tic Moleque tava lá presente Foi quem me disse que Teve chilique-lique E quase boom! Click Liga, chama logo os menino Naquele pique Peguei o meu mic Cassiano fez o beat Contei a história de sulfite Para que a desavença passe, não fique Somos todos um truta, a irmandade Vou lhe dizer que a sinceridade As vezes dá briga Mesmo assim a família segue unida E disse me disse me disse Disse me disse me disse lord Oh lord! E não precisa de polícia para resolver A coletividade sabe o que fazer Essa é nossa lei Me fez ser quem eu sou (refrão 2x) Ye man Essa história aconteceu Na rua Raimundo Cirino No bairro do Planalto Em São Bernardo do Campo, SP Mais conhecida pela rapaziada da área como: RC

Letra - Bruno Buia Música: Bruno Buia, Allan Tijolin (ISRC: BR-7NJ-11-00002) Quem sabe como será? Mais uma nota soa no ar Isso é coisa nossa E não há quem possa controlar Uou uou uou uou uou uou uou (2x) E o sentimento vai tão longe A gente não se esconde Inevitável cantar (cantar!) Sem documento, carteira Sem eira nem beira Sem pecar, sem pagar (tem que pagar?) Tem que pagar Mas eu não me intimido Eu falo, eu também falho Eu mesmo pago o castigo Sem mão na palmatória Nem sermão no meu ouvido Eu quero ser quem sou De peito aberto, de pé Como canário do reino Que irradia alegria e axé E voa bem alto Pra onde quiser Eu quero olhar pra tudo E um novo dia chegará Novas notas na voz popular Velhas melodias vou lembrar E cultivar pra sempre O gérmen da revolução Uou uou uou uou uou uou uou (2x) A música é minha missão, me guia Para onde eu queira A minha fé, minha razão, me guia Para qualquer lugar que eu queira Correntes não amarrem O meu corpo, a minha canção Que é guerreira E não há de se calar Ye man! Desde 1960 Que o sabiá tenta Do urubu se libertar Mundo Livre deu a letra Quem precisa de ordem E para que precisa? Ouvi cantar um som Na janela estreita da lei Levantei pra ver E cada nota tocada Era um raio de sol Uou uou uou uou uou uou uou (4x) A música é minha missão, que me guia Para onde eu queira A minha fé, minha razão, me guia Para qualquer lugar que eu queira Correntes não amarrem O meu corpo, a minha canção Que é guerreira E não há de se calar Ogunhê!

Letra: Bruno Buia Música: Bruno Buia (ISRC: BR-7NJ-12-00007) Iê iê iê Como é que tá Kalunga aê? Iê Iê Iê Iê Foi para a Bahia, ouvi dizer Iê iê iê Como é que ta Kalunga aê? Iê Iê Iê Iê Tava com vontade de lhe ver Ê ê ê... A família lhe chamou Pra ver o sol Lembrar da vida Daquele tempo Em que viveu seu Lampião Maria Bonita Venha cá, sente comigo Sou todo ouvido Bahiano velho Nego bem sabido Me conte mais Desse sertão sofrido E o que essa história Tem a ver comigo Agradecido, eu resolvi cantar Iê iê iê Como é que ta Kalunga, aê? Iê Iê Iê Iê Foi para a Bahia, ouvi dizer Iê iê iê Como é que tá Kalunga, aê? Iê Iê Iê Iê Tava com vontade de lhe ver Ê ê ê...

Letra: Bruno Buia, co-autoria de André Abujamra Música: Bruno Buia, co-autoria de André Abujamra. Contém citação da música “Polícia”, de Ana Machado/S.Coutinho - “As Mercenárias” (ISRC: BR-7NJ-12-00008) Boom bidi bye bye bye Bye bye bye! Pode acontecer no momento Em que você se distrai Sorrateiramente ele passa Na sua frente E você pensa que vai Mas ele fica E aí a situação já complica E aí? Como é que faz? Agora, sangue bom Como é que faz? Eu peço a proteção de todos os santos e orixás Porque a repressão Vem de todos os cantos E a cada dia mais Ye man! São controles sociais Se ligou? Ei, mano, sujou! We nuh want no Babylon We nuh want no Babylon, no Mano, sujou Como sair dessa situação? Ei mano, sujou! We nuh want no babylon Acende o fogo, fya bun Mano, sujou Sujou! Mão na cabeça vagabundo, ladrão Ei mano, sujou! Rapaziada que tava ali na calçada Bang! Isso é pra você ver A crocodilagem desses caras Que topam qualquer parada Na fissura Como é que faz agora? Como é que faz? Ta ligado, chora menos Aquele que pode mais Como é que faz agora? Como é que faz? Ta ligado, chora menos Há! Que pode mais? Só daquele jeito Alvejaram o cidadão No dia 3 de fevereiro Elemento cor padrão Querem nem saber Culpado, ou inocente? No pré julgamento Primeiro que vê na frente Dem a go Pow! Pow! Pow! Kill all dem, Jah Em certas pessoas não se pode confiar Pow! Pow! Pow! Se segura aí malandro Homens de farda Não são bom sinal Mano, mas não vá-se Mano, mas não vacila Mano, mas não vacila, ô, ô (Refrão) Não vacila não Tem hora que o coro come Eles tão com os ferro na mão Monopólio da violência Lei do homem, lei do cão Me diz o que é que resolve Uma hora dessa, vê se pode Não perderia pros homi No bando de lampião Estado de perigo É um produto que se vende Pra falar de assuntos patrimoniais E o que é que sobra pra gente Que às 3 hora de repente Encontra os macaco valente Vixi! Como é que faz? Como é que faz? Homens de farda não são bom sinal Quem policia a polícia? Homens de farda não são bom sinal (Refrão) Vai! Polícia vai, polícia vem Polícia vai, polícia vem Polícia vai, polícia vem Onde não é chamada Sujou mano Mão na cabeça Os coxinha vão me enquadrar Você tem uma corzinha mais escura Agora todo mundo sabe Que o bicho vai pegar É maloqueiro É bagunceiro Os coxinha vão me enquadrar Você tem uma corzinha mais escura Agora todo mundo sabe Que o bicho vai pegar Polícia vai, polícia vem Polícia vai, polícia vem Polícia vai, polícia vem Onde não é chamada